10.10.2009

MUDAR É PRECISO



As mudanças sempre fizeram parte da vida do ser humano. Mudamos de casa, de escola, de trabalho, de amigos. Modifica nosso corpo, nossos ideais, nossos sentimentos, nossa linguagem e até alguns de nossos valores.
Estamos sempre em processo de mudança, tanto externas como internas. Ela é companheira constante. Algumas mudanças que ocorrem não nos afetam diretamente, sendo de pouca importância. Outras nos desequilibram exigindo um rearranjo interno, uma alteração do nosso sistema de crenças para nos adaptarmos a nova se situação.
Mesmo quando necessária, a mudança nem sempre é bem vinda. E por quê?
Mudar implica em perdas. Implica em escolhas. Deixam-se formas conhecidas de lidar com as situações para entrar num caminho desconhecido onde teremos que superar as nossas limitações.
A ameaça que ela causa pode ser grande ou pequena, real ou imaginária, portanto a interpretação da mudança é individual e a maneira de lidar com ela também. Algumas pessoas resistem às mudanças desenvolvendo reações que as façam voltar a tão conhecida, e controlada, formas de ser e agir. Estar diante de algo novo implica em, muitas vezes, não ter referências ou padrões para lidar com esta situação. Então como defesa o indivíduo opta pela repetição de comportamentos, de padrões conhecidos.
É importante conscientizar-se de que nenhum problema que nos acomete está além da nossa capacidade de encará-lo. É possível desenvolver novas atitudes e formas de enfrentamento, refletindo sobre nosso sistema de crenças e valores desenvolvidos até então e que algumas vezes impede de ver como superação as dificuldades que se apresentam na vida.
Não há 100% de benefícios quando o assunto é mudança. Sempre haverá custos psicológicos, de saúde, sociais e até econômicos. O que se deve fazer é buscar o sentido deste processo e vê-lo como uma chance de aprendizagem e amadurecimento.
Não há ganhos sem perdas.