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10.19.2010

BRINCADEIRA DE CRIANÇA! SÓ DE CRIANÇA??

Ser criança é muito bom. Os adultos repetem esta frase constantemente com ares de nostalgia.
Mesmo que a infância seja interpretada de acordo com as mudanças sócio-culturais de cada localidade, os mais velhos ainda descrevem o ser criança como sendo o contraponto das pressões e responsabilidades do mundo adulto ou como sinônimo de alegria, inocência e tranqüilidade.
O universo infantil nos ensina sempre. As brincadeiras promovem muitas oportunidades de expressão e desenvolvimento que, muitas vezes, o mundo adulto já não se permite mais.
O brincar é muito importante para o crescimento infantil. É através da brincadeira que a criança expressa seus sentimentos e desenvolve-se cognitivamente, emocionalmente, socialmente e fisicamente.
O ser humano brinca desde que nasce. O primeiro brinquedo é o próprio corpo: o bebê explora as mãos, os pés, num processo de autoconhecimento.
O brinquedo permite à criança a possibilidade de compreender o mundo em que vive.
Por trás do que possa parecer uma simples atividade lúdica a criança desenvolve a linguagem; habilidades psicomotoras; aprende que existem regras a serem respeitadas e, portanto, limites; aprende a se colocar no lugar do outro; a ceder; a lidar com as frustrações; interagir; discutir; colaborar; dividir; criar; enfim, abre espaço para a formação de valores e uma série de características importantes que tornam o homem um ser social.
As pressões da vida moderna distanciam o adulto das atividades lúdicas. O brincar é saudável não apenas para a criança como também para o adulto que resgata alguns sentimentos muitas vezes esquecidos em meio à rotina de cumprir metas e horários.
Freud destacou que quando o indivíduo cresce e para de brincar é o mesmo que tivesse renunciado a um prazer. Muitos adultos abandonam o brincar por considerar ser esta uma atividade de uso exclusivo das crianças.
Várias empresas utilizam dinâmicas de grupo para alcançar objetivos pré-estabelecidos que a comunicação verbal por si só não conseguiu. Nas dinâmicas as atividades promovem a interação grupal superando o individualismo e estabelecendo uma relação mais harmoniosa entre os membros. Em situações de estresse, por exemplo, os jogos recreativos descontraem as pessoas aliviando a tensão do ambiente de trabalho.
Interagir com o universo infantil, através das brincadeiras, possibilita ao adulto uma melhora qualitativa na percepção de si, do outro e do mundo. Ele aprende a recriar e a transmitir de uma forma mais branda seus sentimentos e idéias.

7.17.2009

BRINCADEIRA É COISA SÉRIA






A frase, apesar de controvertida, é verdadeira.
O brincar é muito importante para o desenvolvimento infantil. É através da brincadeira que a criança expressa seus sentimentos e desenvolve-se cognitivamente, emocionalmente, socialmente e fisicamente.
O ser humano brinca desde que nasce. O primeiro brinquedo é o próprio corpo: o bebê explora as mãos, os pés, ri com seus balbucios, descobre sons, num processo de autoconhecimento.
O brinquedo permite à criança a possibilidade de compreender o mundo em que vive. É através dele que ela elabora conflitos, suas dificuldades e ansiedades, experimentando e prevendo os acontecimentos, além de descarregar fantasias agressivas sem danos reais uma vez que tudo se passa na imaginação. É por intermédio deste mundo simbólico que ela se comunica com o universo.
Por trás do que possa parecer uma simples atividade lúdica a criança desenvolve a linguagem; habilidades psicomotoras; aprende que existem regras a serem respeitadas e, portanto, limites; aprende a se colocar no lugar do outro; a ceder; a lidar com as frustrações; interagir; discutir; colaborar; dividir; criar; enfim, abre espaço para a formação de valores e uma série de características importantes que tornam o homem um ser social.
Na era dos sedutores brinquedos eletrônicos às vezes torna-se difícil convencer os filhos a fazerem outras escolhas. Tê-los é prejudicial? Claro que não. O que os pais não podem perder de vista é que o uso excessivo destes jogos pode trazer conseqüências desfavoráveis como sedentarismo, isolamento, o não favorecimento da criatividade, etc. Tampouco adianta convencer a criança que o melhor brinquedo é aquele jogo didático e pronto.
Brincar não pode ser uma imposição, senão vira tarefa.
Brinquedos de guerra é outra preocupação dos pais uma vez que questionam se não estarão estimulando a agressividade dos filhos. A criança, quando possível, precisa ter um pouco de tudo, mas sem exageros. Não comprar este tipo de brinquedo não vai impedir que a criança, no faz-de-conta, faça de um pedaço de madeira, ou da própria mão, sua arma de guerra. Com certeza todos os pais já presenciaram uma cena assim. “Matar” aquele boneco é descarregar simbolicamente uma agressividade, que precisa ser posta para fora, e de uma forma menos ameaçadora. Novamente aqui deve prevalecer o bom senso.
Tanto quanto orientar os filhos nas escolhas, e importante também respeita-los nas suas decisões de adquirir este ou aquele brinquedo, respeitando também seus limites na interação com o mesmo.
Brincar é saudável e a criança que não brinca provavelmente está doente.


Joselene L Felício – Psicóloga