Ser criança é muito bom. Os adultos repetem esta frase constantemente com ares de nostalgia.
Mesmo que a infância seja interpretada de acordo com as mudanças sócio-culturais de cada localidade, os mais velhos ainda descrevem o ser criança como sendo o contraponto das pressões e responsabilidades do mundo adulto ou como sinônimo de alegria, inocência e tranqüilidade.
O universo infantil nos ensina sempre. As brincadeiras promovem muitas oportunidades de expressão e desenvolvimento que, muitas vezes, o mundo adulto já não se permite mais.
O brincar é muito importante para o crescimento infantil. É através da brincadeira que a criança expressa seus sentimentos e desenvolve-se cognitivamente, emocionalmente, socialmente e fisicamente.
O ser humano brinca desde que nasce. O primeiro brinquedo é o próprio corpo: o bebê explora as mãos, os pés, num processo de autoconhecimento.
O brinquedo permite à criança a possibilidade de compreender o mundo em que vive.
Por trás do que possa parecer uma simples atividade lúdica a criança desenvolve a linguagem; habilidades psicomotoras; aprende que existem regras a serem respeitadas e, portanto, limites; aprende a se colocar no lugar do outro; a ceder; a lidar com as frustrações; interagir; discutir; colaborar; dividir; criar; enfim, abre espaço para a formação de valores e uma série de características importantes que tornam o homem um ser social.
As pressões da vida moderna distanciam o adulto das atividades lúdicas. O brincar é saudável não apenas para a criança como também para o adulto que resgata alguns sentimentos muitas vezes esquecidos em meio à rotina de cumprir metas e horários.
Freud destacou que quando o indivíduo cresce e para de brincar é o mesmo que tivesse renunciado a um prazer. Muitos adultos abandonam o brincar por considerar ser esta uma atividade de uso exclusivo das crianças.
Várias empresas utilizam dinâmicas de grupo para alcançar objetivos pré-estabelecidos que a comunicação verbal por si só não conseguiu. Nas dinâmicas as atividades promovem a interação grupal superando o individualismo e estabelecendo uma relação mais harmoniosa entre os membros. Em situações de estresse, por exemplo, os jogos recreativos descontraem as pessoas aliviando a tensão do ambiente de trabalho.
Interagir com o universo infantil, através das brincadeiras, possibilita ao adulto uma melhora qualitativa na percepção de si, do outro e do mundo. Ele aprende a recriar e a transmitir de uma forma mais branda seus sentimentos e idéias.
"Conheças todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana". Carl Gustav Jung
Mostrando postagens com marcador brincar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador brincar. Mostrar todas as postagens
10.19.2010
7.17.2009
BRINCADEIRA É COISA SÉRIA

A frase, apesar de controvertida, é verdadeira.
O brincar é muito importante para o desenvolvimento infantil. É através da brincadeira que a criança expressa seus sentimentos e desenvolve-se cognitivamente, emocionalmente, socialmente e fisicamente.
O ser humano brinca desde que nasce. O primeiro brinquedo é o próprio corpo: o bebê explora as mãos, os pés, ri com seus balbucios, descobre sons, num processo de autoconhecimento.
O brinquedo permite à criança a possibilidade de compreender o mundo em que vive. É através dele que ela elabora conflitos, suas dificuldades e ansiedades, experimentando e prevendo os acontecimentos, além de descarregar fantasias agressivas sem danos reais uma vez que tudo se passa na imaginação. É por intermédio deste mundo simbólico que ela se comunica com o universo.
Por trás do que possa parecer uma simples atividade lúdica a criança desenvolve a linguagem; habilidades psicomotoras; aprende que existem regras a serem respeitadas e, portanto, limites; aprende a se colocar no lugar do outro; a ceder; a lidar com as frustrações; interagir; discutir; colaborar; dividir; criar; enfim, abre espaço para a formação de valores e uma série de características importantes que tornam o homem um ser social.
Na era dos sedutores brinquedos eletrônicos às vezes torna-se difícil convencer os filhos a fazerem outras escolhas. Tê-los é prejudicial? Claro que não. O que os pais não podem perder de vista é que o uso excessivo destes jogos pode trazer conseqüências desfavoráveis como sedentarismo, isolamento, o não favorecimento da criatividade, etc. Tampouco adianta convencer a criança que o melhor brinquedo é aquele jogo didático e pronto.
Brincar não pode ser uma imposição, senão vira tarefa.
Brinquedos de guerra é outra preocupação dos pais uma vez que questionam se não estarão estimulando a agressividade dos filhos. A criança, quando possível, precisa ter um pouco de tudo, mas sem exageros. Não comprar este tipo de brinquedo não vai impedir que a criança, no faz-de-conta, faça de um pedaço de madeira, ou da própria mão, sua arma de guerra. Com certeza todos os pais já presenciaram uma cena assim. “Matar” aquele boneco é descarregar simbolicamente uma agressividade, que precisa ser posta para fora, e de uma forma menos ameaçadora. Novamente aqui deve prevalecer o bom senso.
Tanto quanto orientar os filhos nas escolhas, e importante também respeita-los nas suas decisões de adquirir este ou aquele brinquedo, respeitando também seus limites na interação com o mesmo.
Brincar é saudável e a criança que não brinca provavelmente está doente.
Joselene L Felício – Psicóloga
Assinar:
Postagens (Atom)