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5.28.2010

Estou estressado!


É comum ouvirmos esta frase atualmente. A palavra estresse foi muito popularizada, mas apesar da banalização deste conceito, poucas pessoas sabem de fato o seu significado.
Os estudos sobre o tema não é algo novo. Hans Selier, um endocrinologista canadense, foi o primeiro a pesquisar sobre o assunto na metade do século passado. Ele observou que mesmo as pessoas sendo diferentes, há um padrão de respostas fisiológicas frente a estes estímulos. Ele dividiu o estresse em três etapas: alerta, resistência e exaustão, podendo esta última levar à morte.
Nas últimas décadas, a sociedade tem passado por profundas mudanças na economia, nas relações sociais, políticas e na tecnologia. Tal mudança, sem precedentes na história da humanidade, construiu novos valores e passou a exigir do homem uma grande capacidade de adaptação física, mental e social.
O estresse é um componente normal e benéfico das nossas vidas. Funciona como uma defesa, sendo assim positivo, nos mantendo alerta diante de situações novas, de perigo ou dificuldades. Não é uma patologia, e sim um estado de desequilíbrio. Porém, se prolongado, conduz a doenças orgânicas ou até mesmo transtorno de comportamento.
Pode ser uma tensão passageira, como na véspera de uma prova, por exemplo, e que não deixa maiores conseqüências depois de concluída; mas se a tensão é permanente é necessário identificar o fator estressante para eliminá-lo.
O estresse não é resultado apenas de fatores externos. É uma reação do organismo frente a uma situação de tensão que pode ser interna também. Ele pode estar relacionado a crenças, valores ou modos de ver o mundo do indivíduo. Neste caso é preciso identificar os pensamentos disfuncionais do sujeito e ajudá-lo a pensar de outra forma.

A maioria das consultas médicas hoje tem relação direta ou indireta com o estresse. Poucas pessoas conseguem detectá-lo no início até que ele se torne insuportável.
A melhor saída pra combater o estresse é ter um estilo de vida que alivie os impactos que a sociedade moderna trouxe para todos. Cada pessoa reage de forma diferente ante as dificuldades. Sendo assim ela deve descobrir qual a melhor maneira para enfrentá-las. Rever emoções, atitudes e pensamentos negativos é importante.
O estresse mostra nossas limitações e potencialidades e, com o tempo, aprendemos a optar pelo que nos faz bem.

7.18.2009

ESTRESSE NÃO É COISA SÓ DE GENTE GRANDE




É muito comum escutarmos adultos a nossa volta dizerem que estão estressados. No entanto foi-se o tempo em que estresse era exclusividade deles. De uns tempos para cá o estresse atinge também o universo infantil e apesar de ser um conceito que se popularizou, poucos realmente sabem o seu real significado.
O estresse é uma reação do organismo frente a uma situação de tensão que pode ser externa ou interna. É um componente normal das nossas vidas e funciona como uma defesa, sendo assim positivo, nos mantendo alerta diante de situações novas. Não é considerada uma patologia, porém se prolongado, conduz a doenças orgânicas ou até mesmo transtorno de comportamento.
Pode ser uma tensão passageira, como na véspera de uma prova, por exemplo, e que não deixa maiores conseqüências depois de concluída; mas se a tensão é permanente é necessário identificar o fator estressante para eliminá-lo.
No caso da criança, a dificuldade em identificar tais fatores torna-se mais difícil, principalmente, pela desinformação dos pais sobre o tema.
Os sintomas podem ser físicos como: dor de barriga, dor de estômago sem causa orgânica, dor de cabeça, tique nervoso, enurese noturna, transtorno do sono, falta de apetite, etc. Há também os psicológicos tais como: irritação sem motivo aparente, agitação, pesadelos, medo ou choro excessivo, insegurança, problemas no desempenho escolar ou social, etc.
Muitas vezes, por trás de uma criança considerada birrenta por não querer ir mais à escola pode ser um sinal de alerta, denotando um sintoma de estresse. A avaliação, no entanto, deve ser cuidadosa, uma vez que os sintomas manifestam-se em conjunto e não isoladamente.
São vários os agentes causadores do estresse em crianças advindos de uma situação ou de um ambiente hostil como morte, nascimento de um irmão, problemas familiares, doenças, mudança ambientais como troca de escola, cidade ou até padrão de vida, etc.
Uma agenda cheia de atividades extracurriculares como cursos de idiomas, informática, natação ou outro esporte etc., mesmo que alguns deles seja um pedido da criança, causam uma sobrecarga que não deixa espaço para a atividade mais preciosa que ela deve ter: o brincar.
A vida agitada dos pais, que correm o dia todo também influencia, consideravelmente, nos filhos quer seja através de tais atividades acima citadas vistas como "necessidades" por alguns pais, sem falar na cobrança de que tenham êxitos nas mesmas; ou por pressões no trabalho, ou outro problema da vida cotidiana e que sem perceberem acabam descontando nos filhos.
O que fazer?
Após identificar o fator que está prejudicando a criança, encontrar maneiras de lidar com o mesmo para que não cause sofrimento. Os pais devem respeitar o ritmo da criança, valoriza-la e a exigência deve ser adequada ao seu nível de desenvolvimento emocional. Isso não deve significar passar de um grau de rigidez para um de permissividade total, mas sim encontrar um ponto de equilíbrio.
A dificuldade de compreender o que o outro sente ou mesmo expressar aquilo que o aborrece são também fatores estressantes que gera um ambiente hostil. Quanto maior a dificuldade de expressar os sentimentos, tanto maior a probabilidade de expressar tais angústias através do corpo.

JOSELENE L. FELÍCIO
Psicóloga