Quando duas pessoas se unem, mesmo sendo o amor o principal ingrediente, levam para o relacionamento expectativas e motivações diferentes, construídas ao longo da vida de cada um, influenciadas pelos valores de suas famílias de origem e das relações estabelecidas socialmente. Portanto, a maneira de perceber o mundo e expressar os sentimentos é muito individual, onde conclui-se que, numa relação amorosa, a comunicação é fundamental para o equilíbrio da união. Dito assim parece simples, mas não é.
Em qualquer relacionamento, pontos de vistas divergentes são inevitáveis e a troca é saudável. O desencontro ocorre quando o casal pensa que cada um sabe o que o outro está pensando ou quando um não ouve o que o outro fala. Em situações assim, o silêncio pode soar como ironia e um simples pedido pode ser compreendido como uma ordem.
A comunicação é mais complexa do que possamos imaginar.
Ela envolve no mínimo duas pessoas: um emissor e um receptor. Representa a troca ou fornecimento de informações, ideias ou sentimentos, através de palavras verbais, escritas, sinais ou pela linguagem corporal. No entanto não basta apenas que as pessoas tenham o desejo de se comunicar. É preciso mais. Para a comunicação ser efetiva é necessário que a pessoa que recebeu a mensagem tenha compreendido.
Em um relacionamento conjugal as falhas na comunicação acontecem comumente até porque a manutenção da vida cotidiana não permite que o casal, muitas vezes, abra espaço para o diálogo. Neste cenário, o dito pelo não dito fica nas entrelinhas, tornando cada um mais ressentido, podendo até desencadear uma crise.
O equilíbrio nunca é muito fácil. No entanto, o casamento não é garantia de amor eterno e o erro está em desdenhar da necessidade de cultivar o afeto mútuo diariamente.
A diferença entre homens e mulheres vão além dos traços biológicos e a maneira como cada um trata de forma diferente os conflitos demonstra o quanto é preciso que ambos falem das suas reais necessidades e expectativas. Se não ficar claro o que cada um espera em uma situação será impossível pensarmos numa união satisfatória com a construção de objetivos comuns. E isso inclui o fortalecimento do vínculo amoroso.
"Conheças todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana". Carl Gustav Jung
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1.24.2012
10.02.2011
A UTOPIA DAS FÉRIAS CONJUGAIS
A crise no casamento chega devagar e mina pouco a pouco os prazeres da convivência a dois. Brigas, falta de carinho e diminuição do desejo sexual, são alguns ingredientes que demonstram que a relação não vai nada bem. Há casais que fazem de conta que nada está acontecendo, empurrando para o acaso uma saída. Nesta situação há aqueles que propõe viajar sozinhos por algum tempo, ou seja, cada um vai para algum lugar na tentativa de refletir sobre a relação.
As férias conjugais são vistas com reserva e desconfiança para a maioria dos casais. E quando a decisão é unilateral, ou seja, quando é sugerida por apenas um dos parceiros, torna-se um fator incendiário já que é vista como oportunidade para a infidelidade. Já outros consideram que ir para um ambiente diferente faz com que os parceiros reativem os bons sentimentos e sintam saudades um do outro.
A cultura reforça a crença de que amor/paixão e casamento são sinônimos. Isto exerce uma profunda influência nas pessoas fazendo com que elas idealizem a união através do “foram felizes para sempre” como nos contos de fada. Essa expectativa repercute negativamente na relação que diante de qualquer incompatibilidade de idéias pode ser vista como diferenças irreconciliáveis.
A falta de comunicação assertiva entre os casais transformam, muitas vezes, pequenas situações incômodas em crises. Situações do dia a dia que poderiam ser solucionadas ou resolvidas com um diálogo franco e pontual, acabam por prejudicar substancialmente a relação. Diante disso alguns sugerem um breve distanciamento para colocar as idéias e sentimentos em ordem.
As férias conjugais não são a solução. Esta opção reflete a dificuldade do casal em lidar com os conflitos a dois já que, na maioria das vezes, tais férias não são usadas com o objetivo de pensar a respeito das condições de superação e sim como uma fuga dos problemas.
Homens e mulheres que não amadurecem e permanecem fixados na ideia de um amor romântico, impedem a construção de uma relação saudável baseada na realidade, na somatória de qualidades e defeitos que compõem qualquer indivíduo. A perfeição é uma ilusão. Na união a dois os parceiros ao longo dos anos se modificam, amadurecem, evoluem. Não há relacionamento sem conflitos. Eles são comuns à dinâmica de todo casal.
Quaisquer que sejam as razões que conduzam ao desejo de melhorar a relação, um intervalo pode resgatar o equilíbrio a dois. É uma fórmula que alivia os conflitos por um tempo, porém não soluciona. Só camufla.
As férias conjugais são vistas com reserva e desconfiança para a maioria dos casais. E quando a decisão é unilateral, ou seja, quando é sugerida por apenas um dos parceiros, torna-se um fator incendiário já que é vista como oportunidade para a infidelidade. Já outros consideram que ir para um ambiente diferente faz com que os parceiros reativem os bons sentimentos e sintam saudades um do outro.
A cultura reforça a crença de que amor/paixão e casamento são sinônimos. Isto exerce uma profunda influência nas pessoas fazendo com que elas idealizem a união através do “foram felizes para sempre” como nos contos de fada. Essa expectativa repercute negativamente na relação que diante de qualquer incompatibilidade de idéias pode ser vista como diferenças irreconciliáveis.
A falta de comunicação assertiva entre os casais transformam, muitas vezes, pequenas situações incômodas em crises. Situações do dia a dia que poderiam ser solucionadas ou resolvidas com um diálogo franco e pontual, acabam por prejudicar substancialmente a relação. Diante disso alguns sugerem um breve distanciamento para colocar as idéias e sentimentos em ordem.
As férias conjugais não são a solução. Esta opção reflete a dificuldade do casal em lidar com os conflitos a dois já que, na maioria das vezes, tais férias não são usadas com o objetivo de pensar a respeito das condições de superação e sim como uma fuga dos problemas.
Homens e mulheres que não amadurecem e permanecem fixados na ideia de um amor romântico, impedem a construção de uma relação saudável baseada na realidade, na somatória de qualidades e defeitos que compõem qualquer indivíduo. A perfeição é uma ilusão. Na união a dois os parceiros ao longo dos anos se modificam, amadurecem, evoluem. Não há relacionamento sem conflitos. Eles são comuns à dinâmica de todo casal.
Quaisquer que sejam as razões que conduzam ao desejo de melhorar a relação, um intervalo pode resgatar o equilíbrio a dois. É uma fórmula que alivia os conflitos por um tempo, porém não soluciona. Só camufla.
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