"Conheças todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana". Carl Gustav Jung
Mostrando postagens com marcador frustração. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador frustração. Mostrar todas as postagens
8.02.2013
QUEM DESDENHA QUER COMPRAR!
Este ditado tão antigo significa que diante de uma frustração (real ou imaginária) que o individuo tem, e que pode ser por uma pessoa que ele deseja intensamente ou uma situação, ele prefere ignorar.
Ele finge que não vê ou que não quer.
Esta reação é uma defesa contra este sofrimento. Inconsciente, claro!
7.22.2009
AUTO-ESTIMA REQUER AUTOCONHECIMENTO

A dificuldade em enfrentar alguns obstáculos que inevitavelmente a vida nos impõe, é uma das razões que levam as pessoas a buscar ajuda psicoterápica. Dentre as queixas apresentadas, observa-se um ponto de convergência na auto-estima, um termo muito popular que no senso comum significaria a noção de valor que o indivíduo tem de si, envolvendo crenças, percepções, emoções. Ou seja, a soma da auto-imagem com as informações que o indivíduo recebe do meio social em que vive.
A auto-estima está mais ligada ao narcisismo e o primeiro investimento narcísico vem dos pais que investem nos filhos seus desejos numa tentativa de recuperar os próprios que eles consideram perdidos. Por isso sua origem primitiva, na infância, nas relações estabelecidas com os pais.
Para que o indivíduo desenvolva uma boa auto-estima, é necessário desde cedo que os pais valorizem as conquistas que a criança tem para que ela se sinta amada pelo que é, o que não equivale dizer deixar de impor limites aos seus comportamentos negativos. Mesmo a imposição de limites é uma forma de amor, de cuidado e que propicia à criança uma segurança interna.
O excesso de auto-estima é tão ruim quanto à baixa-auto-estima uma vez que desenvolve indivíduos com a noção exacerbada do eu, que consideram que são capazes de tudo e assim desrespeitam as pessoas com as quais convive.
Uma auto-estima considerada saudável mostra a capacidade que o ego, a parte consciente do eu no mundo, é capaz de tolerar os conflitos e frustrações que inevitavelmente se coloca na vida do ser humano de várias maneiras. E lidar com tais sentimentos é utilizar os recursos que a pessoa tem. Em momentos de crise onde muitas vezes perde-se a autoconfiança é preciso que o indivíduo resgate, através da memória, situações em que ele teve comportamentos bem sucedidos para suplantar este momento.
A auto-estima influência em todos os setores da vida da pessoa: no afetivo, no social, no familiar e no profissional. Em tempo de constantes mudanças as empresas buscam pessoas capazes de aceitar desafios, de ter iniciativas e isso está diretamente ligado a autoconfiança. O contrário disso são indivíduos com medo, depressivos, dependentes, com grandes dificuldades de posicionar-se. Por isso é necessário o reconhecimento das próprias emoções, perceber quais são seus pontos fortes e fracos, para atingir o equilíbrio.
Joselene L. Felício
Psicóloga
Marcadores:
auto estima,
auto-confiança,
baixa auto-estima,
frustração
7.18.2009
SEPARAÇÃO

O dicionário nos mostra que separação é "afastamento; interrupção; ruptura".
Ao longo da vida fazemos muitas separações. A primeira delas, quando saímos do útero materno; depois tantas outras, como a de amigos, escola, família, mudança de cidade ou trabalho. A separação é uma experiência universal e embora haja diferenças entre pessoas, culturas, etc., a maioria das emoções vivenciadas, quando relatadas, é comum.
Separar é um processo difícil, doloroso, mesmo quando é voluntário apresentando-se como resolução de conflitos. E de todas as que causam mais dor é a separação amorosa. Nela acaba-se a fantasia do parceiro idealizado. É preciso matar o outro dentro de si. Mas como fazer isso se o significado da vida está depositado neste outro?
Surgem sentimentos de impotência e a sensação de fracasso toma conta. O nosso ideal seria aguentar a barra da própria solidão, do vazio, mas ninguém é de ferro.
Buscamos saídas para aliviar esta dor, racionalizações que nos convençam da perda. Culpamos o outro pela frustração, pela expectativa da não complementação.
Elegemos o outro como responsável pela nossa satisfação, de não nos sentirmos sozinhos; o depositário das nossas projeções, e quando isso não acontece nos sentimos "enganados", mas na verdade, durante o tempo juntos, não permitimos que esse "personagem" se revelasse tal qual ele é.
A separação é uma capitulação das nossas vidas que nos ensina sobre nós mesmos permitindo que aquele lado "sombrio" ganhe nova dimensão e assim termos a consciência que somos responsáveis pelas nossas próprias satisfações e realizações. No entanto fazer este movimento exige boa dose de assertividade e maturidade.
Joselene L. Felício
psicóloga
Assinar:
Postagens (Atom)