A timidez é uma característica que a grande maioria das pessoas apresenta em determinadas situações. É uma ansiedade que o individuo tem diante de contextos sociais como, por exemplo, falar em público ou entrar em um local cheio de pessoas, onde sentem que são observadas. Porém, este desconforto inicial é superado à medida que o indivíduo vai se familiarizando com o ambiente.
No entanto há pessoas que pelo simples fato de pensarem em tais situações se mostram apavoradas, buscando assim evita-las. Quando esta ansiedade é persistente e desproporcional à situação, estamos diante de um quadro de Fobia Social.
Este Transtorno é descrito como um medo irracional, intenso, que o indivíduo tem diante de uma ou várias situações sociais. Os seus pensamentos e a sua auto avaliação são negativos, e sua sensibilidade para a rejeição, ou a humilhação, mais aguçadas.
A Fobia Social apresenta-se em dois tipos básicos: a específica e a generalizada. A primeira diz respeito a apenas um tipo de situação social na qual a pessoa teme como, por exemplo, o medo de falar em público ou usar um banheiro público. Já a fobia generalizada caracteriza-se pelo temor a várias situações sociais.
Seja qual tipo for, a fobia social é um comportamento que prejudica as relações afetivas e profissionais do individuo, causando sofrimento uma vez que ele se vê impedido de realizar tarefas corriqueiras. O medo de falhar diante de uma apresentação de um seminário em classe, por exemplo, provoca uma ansiedade antecipatória intensa. Mesmo que estes indivíduos reconheçam o seu valor e a sua capacidade, alguns preferem não apresentar o trabalho, faltando inclusive da aula. Sentem que se falharem eles serão desprezados pelas pessoas.
O tratamento traz muitas mudanças positivas na vida do indivíduo. Compreende a psicoterapia e a medicação que alivia alguns sintomas tais como taquicardia, sudorese, falta de ar, tremor, etc.
Na maioria das vezes o fóbico social é visto pelas pessoas próximas a ele como alguém tímido ou como sendo o seu “jeito de ser”, o que dificulta a procura de um especialista, intensificando assim os sintomas.
"Conheças todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana". Carl Gustav Jung
2.26.2011
12.16.2010
O lado emocional da compra
Estamos no mês de dezembro e uma “euforia” toma conta da maioria das pessoas nesta época do ano levando-as a gastar, geralmente mais do que se ganha, com a justificativa de que é natal. Mesmo que o excesso de compras seja para camuflar a tristeza que muitos sentem neste período, o indivíduo cria a ilusão de que o comprar é a solução para o vazio interior.
Crédito fácil, 13°, tipo de personalidade, o grupo social que o indivíduo pertence, pais com sentimento de culpa por sua ausência o ano todo com os filhos, além de tantos estímulos através das propagandas e vitrines coloridas, que fica difícil conter o impulso de gastar.
Assim, somado aos desejos inconscientes de cada um, muitos indivíduos diante de uma compra são tomados pelo imediatismo utilizando-se de justificativas como “eu mereço” ou “é natal”. Tais argumentos, na maioria das vezes, causam consequências negativas após a ressaca das festas, uma vez que janeiro é mês de compromissos como IPVA, matrícula de escola, compra de material, etc.
Mas será que é preciso comprar tanto?
Não há mal algum em comprar, porém é preciso cuidado para discernir o que é uma fuga para reduzir uma tensão o mais rápido possível, ou se realmente é preciso adquirir determinado produto. Quando alguém, por exemplo, compra continuamente, sem uma avaliação realística, torna-se patológico, ou seja, um compulsivo. A compulsão por compras é um Transtorno psiquiátrico e caracteriza-se por atos repetitivos e um desejo incontrolável de comprar.
Emoção e razão estão presentes em todas nossas decisões, porém deve haver um equilíbrio entre elas. Na hora de comprar, o planejamento é importante, examinando todas as alternativas, favoráveis ou não, descobrindo o que é melhor para si.
A necessidade de gastar em demasia, com a desculpa que é natal, pode representar uma necessidade de superar um sentimento de frustração e que na maioria das vezes é a incapacidade do individuo de conhecer a si próprio e dar significado às suas emoções.
Diante da dificuldade de lidar com uma época que gera angústia e fragilidade, o ato de comprar é uma válvula de escape para lidar com tais aspectos.
Sendo o consumo mais emocional que racional, é importante uma avaliação da real necessidade daquilo que se quer comprar, já que não é a aquisição de um novo objeto que anula a depressão ou a angústia, comuns nesta época do ano.
Crédito fácil, 13°, tipo de personalidade, o grupo social que o indivíduo pertence, pais com sentimento de culpa por sua ausência o ano todo com os filhos, além de tantos estímulos através das propagandas e vitrines coloridas, que fica difícil conter o impulso de gastar.
Assim, somado aos desejos inconscientes de cada um, muitos indivíduos diante de uma compra são tomados pelo imediatismo utilizando-se de justificativas como “eu mereço” ou “é natal”. Tais argumentos, na maioria das vezes, causam consequências negativas após a ressaca das festas, uma vez que janeiro é mês de compromissos como IPVA, matrícula de escola, compra de material, etc.
Mas será que é preciso comprar tanto?
Não há mal algum em comprar, porém é preciso cuidado para discernir o que é uma fuga para reduzir uma tensão o mais rápido possível, ou se realmente é preciso adquirir determinado produto. Quando alguém, por exemplo, compra continuamente, sem uma avaliação realística, torna-se patológico, ou seja, um compulsivo. A compulsão por compras é um Transtorno psiquiátrico e caracteriza-se por atos repetitivos e um desejo incontrolável de comprar.
Emoção e razão estão presentes em todas nossas decisões, porém deve haver um equilíbrio entre elas. Na hora de comprar, o planejamento é importante, examinando todas as alternativas, favoráveis ou não, descobrindo o que é melhor para si.
A necessidade de gastar em demasia, com a desculpa que é natal, pode representar uma necessidade de superar um sentimento de frustração e que na maioria das vezes é a incapacidade do individuo de conhecer a si próprio e dar significado às suas emoções.
Diante da dificuldade de lidar com uma época que gera angústia e fragilidade, o ato de comprar é uma válvula de escape para lidar com tais aspectos.
Sendo o consumo mais emocional que racional, é importante uma avaliação da real necessidade daquilo que se quer comprar, já que não é a aquisição de um novo objeto que anula a depressão ou a angústia, comuns nesta época do ano.
12.08.2010
A gravidez na adolescência

Caracterizar a adolescência ultrapassa o critério cronológico e biológico. Estes são apenas uma referência concreta.
O adolescente passa por instabilidades extremas em nossa sociedade. É um período de contradições e transformações emocionais. Mostra-se ora audacioso, ora tímido, alternando entre a urgência e a apatia, flutuando entre uma dependência e independência extremas. Tudo isso surge como uma defesa decorrente das modificações corporais incontroláveis, que ele sente como uma invasão e se vê obrigado a buscar novas formas de convivência.
Neste período de mudanças físicas, sociais e psicológicas a maioria dos adolescentes inicia sua vida sexual. E mesmo havendo muita informação disponível sobre prevenção, os índices de gravidez, nesta faixa etária, continuam aumentando.
O que leva muitos adolescentes, mesmo informados, a praticar sexo sem segurança?
A resposta não está unicamente nos apelos hormonais. A primeira relação é carregada de romantismo e ambos ficam constrangidos de usar camisinha. O menino pode achar que a garota vai considerá-lo promíscuo. Não usar camisinha seria, para eles, uma prova de fidelidade.
Na cabeça da jovem apaixonada e sonhadora, ela considera que engravidar é o jeito de ter “para sempre o seu príncipe encantado” e também ter seu próprio “castelo” para morar com ele. Isto se aplica a qualquer classe social. Mesmo em classes econômicas mais baixas. Ela prefere sair da casa onde mora com os pais e muitos irmãos, para ter seu próprio espaço. Não importando se a situação financeira será pior. Há também quem considere que engravidar é uma maneira de sentir-se reconhecida como adulta.
De qualquer forma, seja qual for o motivo, a responsabilidade da gravidez não deve recair apenas sobre a menina. É responsabilidade do menino também. E, claro, da sociedade.
Hoje há um apelo erótico pelos meios de comunicação: nas revistas, novelas, filmes e propagandas. No entanto, há também a dificuldade de muitos pais em conversarem sobre sexo com seus filhos, até por que a maioria deles, quando eram adolescentes, não recebeu orientação na escola ou em casa. Assim, alguns pais consideram que falar de sexo com os filhos irá incentivá-los a transar mais cedo, outros consideram educação sexual apenas dar a camisinha.
E mesmo com tanto apelo sexual a nossa volta, as meninas ainda tem dificuldade em assumir abertamente o início das suas relações sexuais o que dificulta o uso de métodos preventivos.
Seja como for, a atitude de apoio ou omissão dos pais não impede que haja relações sexuais entre os jovens. Quanto menos orientação os jovens tiverem, maior a possibilidade de aumentar o número de adolescentes grávidas.
A atenção dos pais faz toda a diferença.
10.27.2010
O NOSSO MAL-ESTAR AMOROSO
Faltam homens ou mulheres? E, sobretudo, números à parte, quem está querendo só pegação: os homens ou as mulheres?
Acredito na queixa dos dois gêneros. Resta entender como é possível que a maioria tanto dos homens quanto das mulheres sonhe com relacionamentos fixos e duradouros, mas encontre quase sempre parceiros que querem apenas brincar por uma noite ou duas. Se homens e mulheres, em sua maioria, querem namorar firme, como é que eles não se encontram?
Haverá alguém (sempre há) para culpar nosso "lastimável" hedonismo -assim: todos esperamos "naturalmente" encontrar uma alma gêmea, mas a carne é fraca.
Homens e mulheres, desistimos da laboriosa construção de afetos nobres e duradouros para satisfazer nossa "vergonhosa" sede de prazeres imediatos.
Os ditos prazeres efêmeros nos frustram, e voltamos de nossas baladas (orgiásticas) lamentando a falta de afetos profundos e eternos.
Obviamente, esses afetos não podem vingar se passamos nosso tempo nas baladas, mas os homens preferem dizer que é por culpa das mulheres e as mulheres, que é por culpa dos homens: são sempre os outros que só querem pegação.
De fato, não acho que sejamos especialmente hedonistas. E o hedonismo não é necessário para entender o que acontece hoje entre homens e mulheres. (...)
Esse padrão de comportamento amoroso pode ser masculino ou feminino. Ele é típico da cultura urbana moderna, em que cada um precisa, desesperadamente, do apreço e do amor dos outros, mas, ao mesmo tempo, não quer se entregar para esses outros cujo amor ele implora.
Em suma, "ficamos" e "pegamos", mas sempre lamentando os amores assim perdidos, ou seja, procuramos e testamos ansiosamente o desejo dos outros por nós, mas sem lhes dar uma chance de pegar (e prender) nossa mão. Esse é o roteiro padrão de nosso mal-estar amoroso.
Para quem gosta de diagnóstico, é um roteiro que tem mais a ver com uma histeria sofrida do que com o hedonismo.
(Por Contardo Calligaris- psicanalista)
Acredito na queixa dos dois gêneros. Resta entender como é possível que a maioria tanto dos homens quanto das mulheres sonhe com relacionamentos fixos e duradouros, mas encontre quase sempre parceiros que querem apenas brincar por uma noite ou duas. Se homens e mulheres, em sua maioria, querem namorar firme, como é que eles não se encontram?
Haverá alguém (sempre há) para culpar nosso "lastimável" hedonismo -assim: todos esperamos "naturalmente" encontrar uma alma gêmea, mas a carne é fraca.
Homens e mulheres, desistimos da laboriosa construção de afetos nobres e duradouros para satisfazer nossa "vergonhosa" sede de prazeres imediatos.
Os ditos prazeres efêmeros nos frustram, e voltamos de nossas baladas (orgiásticas) lamentando a falta de afetos profundos e eternos.
Obviamente, esses afetos não podem vingar se passamos nosso tempo nas baladas, mas os homens preferem dizer que é por culpa das mulheres e as mulheres, que é por culpa dos homens: são sempre os outros que só querem pegação.
De fato, não acho que sejamos especialmente hedonistas. E o hedonismo não é necessário para entender o que acontece hoje entre homens e mulheres. (...)
Esse padrão de comportamento amoroso pode ser masculino ou feminino. Ele é típico da cultura urbana moderna, em que cada um precisa, desesperadamente, do apreço e do amor dos outros, mas, ao mesmo tempo, não quer se entregar para esses outros cujo amor ele implora.
Em suma, "ficamos" e "pegamos", mas sempre lamentando os amores assim perdidos, ou seja, procuramos e testamos ansiosamente o desejo dos outros por nós, mas sem lhes dar uma chance de pegar (e prender) nossa mão. Esse é o roteiro padrão de nosso mal-estar amoroso.
Para quem gosta de diagnóstico, é um roteiro que tem mais a ver com uma histeria sofrida do que com o hedonismo.
(Por Contardo Calligaris- psicanalista)
10.19.2010
BRINCADEIRA DE CRIANÇA! SÓ DE CRIANÇA??
Ser criança é muito bom. Os adultos repetem esta frase constantemente com ares de nostalgia.
Mesmo que a infância seja interpretada de acordo com as mudanças sócio-culturais de cada localidade, os mais velhos ainda descrevem o ser criança como sendo o contraponto das pressões e responsabilidades do mundo adulto ou como sinônimo de alegria, inocência e tranqüilidade.
O universo infantil nos ensina sempre. As brincadeiras promovem muitas oportunidades de expressão e desenvolvimento que, muitas vezes, o mundo adulto já não se permite mais.
O brincar é muito importante para o crescimento infantil. É através da brincadeira que a criança expressa seus sentimentos e desenvolve-se cognitivamente, emocionalmente, socialmente e fisicamente.
O ser humano brinca desde que nasce. O primeiro brinquedo é o próprio corpo: o bebê explora as mãos, os pés, num processo de autoconhecimento.
O brinquedo permite à criança a possibilidade de compreender o mundo em que vive.
Por trás do que possa parecer uma simples atividade lúdica a criança desenvolve a linguagem; habilidades psicomotoras; aprende que existem regras a serem respeitadas e, portanto, limites; aprende a se colocar no lugar do outro; a ceder; a lidar com as frustrações; interagir; discutir; colaborar; dividir; criar; enfim, abre espaço para a formação de valores e uma série de características importantes que tornam o homem um ser social.
As pressões da vida moderna distanciam o adulto das atividades lúdicas. O brincar é saudável não apenas para a criança como também para o adulto que resgata alguns sentimentos muitas vezes esquecidos em meio à rotina de cumprir metas e horários.
Freud destacou que quando o indivíduo cresce e para de brincar é o mesmo que tivesse renunciado a um prazer. Muitos adultos abandonam o brincar por considerar ser esta uma atividade de uso exclusivo das crianças.
Várias empresas utilizam dinâmicas de grupo para alcançar objetivos pré-estabelecidos que a comunicação verbal por si só não conseguiu. Nas dinâmicas as atividades promovem a interação grupal superando o individualismo e estabelecendo uma relação mais harmoniosa entre os membros. Em situações de estresse, por exemplo, os jogos recreativos descontraem as pessoas aliviando a tensão do ambiente de trabalho.
Interagir com o universo infantil, através das brincadeiras, possibilita ao adulto uma melhora qualitativa na percepção de si, do outro e do mundo. Ele aprende a recriar e a transmitir de uma forma mais branda seus sentimentos e idéias.
Mesmo que a infância seja interpretada de acordo com as mudanças sócio-culturais de cada localidade, os mais velhos ainda descrevem o ser criança como sendo o contraponto das pressões e responsabilidades do mundo adulto ou como sinônimo de alegria, inocência e tranqüilidade.
O universo infantil nos ensina sempre. As brincadeiras promovem muitas oportunidades de expressão e desenvolvimento que, muitas vezes, o mundo adulto já não se permite mais.
O brincar é muito importante para o crescimento infantil. É através da brincadeira que a criança expressa seus sentimentos e desenvolve-se cognitivamente, emocionalmente, socialmente e fisicamente.
O ser humano brinca desde que nasce. O primeiro brinquedo é o próprio corpo: o bebê explora as mãos, os pés, num processo de autoconhecimento.
O brinquedo permite à criança a possibilidade de compreender o mundo em que vive.
Por trás do que possa parecer uma simples atividade lúdica a criança desenvolve a linguagem; habilidades psicomotoras; aprende que existem regras a serem respeitadas e, portanto, limites; aprende a se colocar no lugar do outro; a ceder; a lidar com as frustrações; interagir; discutir; colaborar; dividir; criar; enfim, abre espaço para a formação de valores e uma série de características importantes que tornam o homem um ser social.
As pressões da vida moderna distanciam o adulto das atividades lúdicas. O brincar é saudável não apenas para a criança como também para o adulto que resgata alguns sentimentos muitas vezes esquecidos em meio à rotina de cumprir metas e horários.
Freud destacou que quando o indivíduo cresce e para de brincar é o mesmo que tivesse renunciado a um prazer. Muitos adultos abandonam o brincar por considerar ser esta uma atividade de uso exclusivo das crianças.
Várias empresas utilizam dinâmicas de grupo para alcançar objetivos pré-estabelecidos que a comunicação verbal por si só não conseguiu. Nas dinâmicas as atividades promovem a interação grupal superando o individualismo e estabelecendo uma relação mais harmoniosa entre os membros. Em situações de estresse, por exemplo, os jogos recreativos descontraem as pessoas aliviando a tensão do ambiente de trabalho.
Interagir com o universo infantil, através das brincadeiras, possibilita ao adulto uma melhora qualitativa na percepção de si, do outro e do mundo. Ele aprende a recriar e a transmitir de uma forma mais branda seus sentimentos e idéias.
8.14.2010
FÉRIAS CONJUGAIS
Brigas, falta de respeito, de carinho e diminuição do desejo sexual, são alguns ingredientes que demonstram que a relação não vai nada bem. Há casais que fazem de conta que nada está acontecendo, empurrando para o acaso uma saída.
A crise no casamento chega devagar e mina pouco a pouco os prazeres da convivência a dois. Nesta situação há aqueles que propõe viajar sozinhos por algum tempo, ou seja, cada um vai para algum lugar na tentativa de refletir sobre a relação.
As férias conjugais é recebida com reserva e desconfiança para a maioria dos casais. E quando a decisão é unilateral, ou seja, quando é sugerida por apenas um dos parceiros, torna-se um fator incendiário já que é vista como oportunidade para a infidelidade. Já outros consideram que ir para um ambiente diferente faz com que os parceiros reativem os bons sentimentos e sintam saudades um do outro.
A cultura reforça a crença de que amor/paixão e casamento são sinônimos. Isto exerce uma profunda influência nas pessoas fazendo com que elas idealizem a união através do “foram felizes para sempre” como nos contos de fada. Essa expectativa repercute negativamente na relação que diante de qualquer incompatibilidade de idéias pode ser vista como diferenças irreconciliáveis.
A falta de comunicação assertiva entre os casais transformam, muitas vezes, pequenas situações incômodas em crises. Situações do dia a dia que poderiam ser solucionadas ou resolvidas com um diálogo franco e pontual, acabam por prejudicar substancialmente a relação. Diante disso alguns sugerem um breve distanciamento para colocar as idéias e sentimentos em ordem.
As férias conjugais não são a solução. Esta opção reflete a dificuldade do casal em lidar com os conflitos a dois já que, na maioria das vezes, tais férias não são usadas com o objetivo de pensar a respeito das condições de superação e sim como uma fuga dos problemas.
Na união a dois os parceiros ao longo dos anos se modificam, amadurecem, evoluem. Não há relacionamento sem conflitos. Eles são comuns à dinâmica de todo casal.
Quaisquer que sejam as razões que conduzam ao desejo de melhorar a relação, um intervalo pode resgatar o equilíbrio a dois. É uma fórmula que alivia os conflitos por um tempo, porém não soluciona. Só camufla.
A crise no casamento chega devagar e mina pouco a pouco os prazeres da convivência a dois. Nesta situação há aqueles que propõe viajar sozinhos por algum tempo, ou seja, cada um vai para algum lugar na tentativa de refletir sobre a relação.
As férias conjugais é recebida com reserva e desconfiança para a maioria dos casais. E quando a decisão é unilateral, ou seja, quando é sugerida por apenas um dos parceiros, torna-se um fator incendiário já que é vista como oportunidade para a infidelidade. Já outros consideram que ir para um ambiente diferente faz com que os parceiros reativem os bons sentimentos e sintam saudades um do outro.
A cultura reforça a crença de que amor/paixão e casamento são sinônimos. Isto exerce uma profunda influência nas pessoas fazendo com que elas idealizem a união através do “foram felizes para sempre” como nos contos de fada. Essa expectativa repercute negativamente na relação que diante de qualquer incompatibilidade de idéias pode ser vista como diferenças irreconciliáveis.
A falta de comunicação assertiva entre os casais transformam, muitas vezes, pequenas situações incômodas em crises. Situações do dia a dia que poderiam ser solucionadas ou resolvidas com um diálogo franco e pontual, acabam por prejudicar substancialmente a relação. Diante disso alguns sugerem um breve distanciamento para colocar as idéias e sentimentos em ordem.
As férias conjugais não são a solução. Esta opção reflete a dificuldade do casal em lidar com os conflitos a dois já que, na maioria das vezes, tais férias não são usadas com o objetivo de pensar a respeito das condições de superação e sim como uma fuga dos problemas.
Na união a dois os parceiros ao longo dos anos se modificam, amadurecem, evoluem. Não há relacionamento sem conflitos. Eles são comuns à dinâmica de todo casal.
Quaisquer que sejam as razões que conduzam ao desejo de melhorar a relação, um intervalo pode resgatar o equilíbrio a dois. É uma fórmula que alivia os conflitos por um tempo, porém não soluciona. Só camufla.
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